Dinheiro não é tudo

Em pleno século XXI, eu, um desenvolvedor latino-americano, venho com esse papo mole de que dinheiro não é tudo.

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Em pleno século XXI, eu, um desenvolvedor latino-americano, venho com esse papo mole de que dinheiro não é tudo. Sei que a proposta do post não é nova, mas sei também que tem muita gente que vai concordar comigo que dinheiro não é tudo.

Nós como meros desenvolvedores que somos por vezes somos a menor parte do processo de desenvolvimento de um software ( que paradoxo não ?).

Constantemente trabalhamos sobre pressão, com prazos apertados, especificações falhas e com legados de softwares que sofremos pra manter.

Mas se é tão ruim assim, por que continuamos?

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Photo by Oziel Gómez on Pexels.com

Simples: porque amamos desenvolver software.

Achamos mágico construir soluções que acelerem o processo de comunicação entre os seres humanos, sejam eles quem forem. Gostamos de bits, patterns, miracle driven developments, aprender coisas novas pra agilizar os processos e por ai vai.

Por isso nos envolvemos muito com o nosso trabalho. Saímos da empresa onde trabalhamos e vamos pra casa fazer o que?

Programar ou estudar programação ainda mais – e isso normalmente invade nossos finais de semana. Por essa razão não é difícil imaginar que nos envolvemos muito com o que fazemos, já que fazemos por que somos apaixonados por isso.

E o que acontece quando percebemos que no ambiente onde trabalhamos existem processos ruins, que podiam ser otimizados mas que por “força maior” não os são? Perdemos nosso humor.

Parece que a “inspiração” para programar acabou, perdemos o ânimo para digitar um ponto-e-vígula sequer. Programador que ama o que faz não consegue digerir muito bem essa coisa de “isso é problema da empresa, às 18h vou pra casa tranquilo”.

Nossa relação com o Dinheiro

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Photo by Reynaldo #brigworkz Brigantty on Pexels.com

E é ai que entra o titulo do post “Dinheiro não é tudo”. Ok, gostamos de dinheiro por que precisamos e por que nos trás conforto, mas dinheiro não compra entusiasmo – muito menos patrimônio intelectual.

Por exemplo, sempre tem aquele papo de que todo programador deve virar gerente de projetos. Por quê?

Simples, porque gerente ganha mais. Mas, e se eu não gostar de ficar “o dia todo de frente pro Project?” (hei isso foi uma piada, por favor ria)

E se eu achar graça em outra coisa? E se o que me deixa feliz é digitar um bando de palavras em inglês e apertar o F5 ? (preciso dizer que foi outra piada?). Quem disse que eu estou programando só por dinheiro?

Por isso saiba discernir se você esta construindo o seu futuro simplesmente pelo que vai ganhar ou pelo o que vai viver. Não deixe seu prazer em desenvolver softwares da maneira correta enferrujar junto com os processos da sua empresa.

Dinheiro é bom, mas quando a gente morre fica tudo pra pessoas que não vão saber quantas linhas de código você teve que escrever para consegui-lo.

Não substitua talento por desculpas.

Dinheiro e a satisfação profissional

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Photo by Andrea Piacquadio on Pexels.com

Existem várias pesquisas que investigam a relação entre dinheiro e satisfação profissional. Algumas pesquisas sugerem que o dinheiro pode ser um fator importante na satisfação profissional, especialmente quando as necessidades básicas de uma pessoa estão sendo atendidas.

No entanto, outras pesquisas sugerem que o dinheiro não é um fator tão importante na satisfação profissional e que outros fatores, como o significado do trabalho, o ambiente de trabalho e os colegas de trabalho, desempenham um papel mais importante.

Em geral, parece que a relação entre dinheiro e satisfação profissional é complexa e pode variar de acordo com as circunstâncias individuais.